Schneider Electric e MySphera unem-se para aumentar o rendimento e a eficiência energética dos blocos operatórios

• A MySphera e a Schneider Electric unem as suas soluções para melhorar a atividade cirúrgica dos hospitais, aumentando o rendimento em mais de 12%
• A solução permite ainda ampliar a eficiência energética dos blocos operatórios, coordenando e melhorando a sua regulação e controlo

A Schneider Electric, líder global na transformação digital da gestão de energia e automação, e a MySphera, empresa especializada na otimização de processos de saúde através de soluções IoT, estabeleceram uma parceria em que conjugam as suas soluções para melhorar o rendimento da atividade do bloco operatório, minimizando tempos mortos e aumentando a eficiência energética.

As operações diárias de uma unidade cirúrgica requerem a presença de muitos profissionais (enfermeiros, médicos, auxiliares de enfermagem, técnicos de limpeza, etc.) para múltiplas atividades que ainda costumam ser realizadas manualmente, o que implica uma ampla margem de melhoria dos seus tempos. Além disso, o tempo de espera para se ser operado aumentou, em média, entre um a dois meses, fazendo crescer também as listas de espera de pacientes.

A Schneider Electric integrou a sua solução de controlo das condições das salas de cirurgia (temperatura, iluminação, humidade, pressão e nível de isolamento elétrico) com a solução de bloco operatório OR 4.0 da MySphera, permitindo assim simplificar todas as operações através de uma gestão otimizada e automatizada do processo cirúrgico. Esta solução gera eventos, estados e tarefas para automatizar a coordenação entre todas as pessoas e equipas envolvidas. Desta forma, os tempos de espera no bloco operatório podem ser otimizados em até 12%, podendo realizar-se entre 14 e 16% mais intervenções.

Menor pegada ambiental

A maior parte do consumo energético de um hospital deve-se aos sistemas AVAC (os sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado) e do bloco cirúrgico. Este, em particular, requer condições de ar condicionado e ventilação muito rígidas que devem ser asseguradas de forma constante, para garantir a segurança do ambiente das salas e evitar que o paciente contraia possíveis infeções. O bloco operatório é a unidade com maior necessidade de energia de um hospital, representando até 20% do seu consumo energético total. Com a solução conjunta da MySphera e da Schneider Electric, prevê-se uma poupança energética potencial de até 30% na unidade de cirurgia, e uma redução de custos na ordem dos 150.000 euros em grandes hospitais de primeira linha.

Vantagens da solução conjunta

“Os critérios de segurança da sala de operações devem prevalecer sempre mas, muitas vezes, ocultam as oportunidades de melhoria na gestão destes espaços. Poder combinar a agenda de cirurgias e a infraestrutura de forma automática permite adaptar toda a realidade do bloco de operações a cada momento, aumentando o rendimento das intervenções cirúrgicas e ajustando os custos energéticos,” afirma Adolfo Barroso, Digital Buildings and Segments Director da Schneider Electric.

Nesse sentido, a nova solução integra a camada de software da MySphera com a Schneider Electric, conectando-se à arquitetura de TI do hospital e permitindo operar no modo de poupança de energia sempre que possível. Para além de garantir benefícios como o controlo em tempo real do planeamento, das operações cirúrgicas e da gestão das transferências de pacientes, a união entre o software da MySphera e a Schneider Electric oferece a capacidade de automatizar tarefas como a mudança para o modo de poupança de energia das salas de cirurgia quando, por exemplo, a atividade indica que não há mais operações previstas para esse dia, ou a caso a janela de tempo entre elas o permita. A solução não só possibilita a melhoria do desempenho e a poupança energética, como também habilita um eixo adicional, a eficiência operacional dos equipamentos médicos e da manutenção, graças à automação.

“A coordenação entre o software da MySphera e da Schneider Electric permite conectar a infraestrutura ou o esqueleto do hospital aos sistemas de gestão médica. Estes domínios costumam estar totalmente desligados um do outro, e geralmente não permitem tirar o máximo partido das capacidades da digitalização,” afirma Salvador Vera, CEO da MySphera.