São Paulo, 16 de agosto de 2020 - A Schneider Electric, líder na transformação digital em gestão de energia e automação, divulgou o seu Relatório de Progresso Corporativo de Energia e Sustentabilidade 2020. O estudo, terceiro de uma série anual, analisa como as organizações estão abordando as oportunidades e desafios diante de um panorama de energia em mudança, cujo foco está na gestão empresarial de energia e na descarbonização. O documento explora como a gestão de energia se tornou parte fundamental de uma estratégia integrada de sustentabilidade, o aumento da utilização de ferramentas de dados digitais e como as alterações climáticas são, cada vez mais, o foco do abastecimento energético e recursos.
O relatório foi obtido por meio de uma amostragem global, entrevistando, em parceria com a GreenBiz Research, 265 profissionais responsáveis pelas áreas de energia e sustentabilidade em organizações com receitas anuais superiores a 250 milhões de dólares.
Os gestores de energia são chamados à ação
Em 2020, os líderes das empresas reconhecem os gestores de energia como parte integral das suas operações de negócio, sendo que 87% dos entrevistados concorda que o fornecimento de energia está ganhando relevância tanto em termos da sua esfera de ação como da sua complexidade. Este fato levou a alterações na forma como as organizações abordam a gestão de energia: 56% dos entrevistados agora contratam para posições dedicadas a essa área. Com um número crescente de fontes de energia e a necessidade de gerir mecanismos financeiros e desenvolvimentos tecnológicos, tudo isso num ambiente cada vez mais volátil, as organizações precisam, mais do que nunca, de aconselhamento em relação às melhores práticas e à estratégias mais econômicas.
Outras conclusões relacionadas incluem:
No relatório de 2019, apenas 29% das empresas consideravam o sourcing estratégico de energia como uma iniciativa para a poupança de custos. Este ano, já são 46,5% que consideram que o timing e a volatilidade dos preços são um dos maiores desafios que encontram.
60% dos entrevistados considera as energias renováveis (no local ou offsite) como uma estratégia de aquisição a ser aplicada nos próximos três anos, de forma a gerir a volatilidade; por outro lado, 30% dos entrevistados já implementa este tipo de energia.
Mais de 46% dos participantes está preparado para dar resposta a futuras inovações em termos de gestão de energia. De acordo com 84% dos entrevistados, o buy-in executivo é o fator mais importante para conseguir a aprovação e o financiamento de novos programas de energia e sustentabilidade.
“A gestão de energia e recursos deixou de se limitar ao pagamento de contas de serviços, tendo-se tornado numa estratégia para mitigar riscos financeiros e de reputação”, afirmou Bill Brewer, VP of Global Energy & Sustainability Services da Schneider Electric. “O panorama está evoluindo rapidamente e se as empresas querem permanecer competitivas, será necessário que implementem estratégias que demonstrem uma compreensão clara da direção que a gestão de energia está tomando.”
A tecnologia digital atenua a complexidade
A quantidade avassaladora de dados de energia e sustentabilidade disponíveis pode ser difícil de navegar e gerir. No entanto, ao longo do último ano, mais empresas têm investido em tecnologias digitais para reduzir esta complexidade, sendo que agora 37% das empresas (o dobro, em relação a 2019) reporta utilizar dispositivos IoT, como medidores, sensores e outros ativos inteligentes.
O investimento nessas tecnologias tem tido um impacto positivo nas organizações, sendo que 63% dos entrevistados que possuem soluções digitais demonstram estar mais confiante quanto à sua preparação para a inovação na gestão de recursos.
A pesquisa também demonstra que as estratégias de gestão de energia e recursos estão evoluindo com base em novas tecnologias de dados: 48% dos participantes relatam estar adaptando os seus programas de gestão de dados de sustentabilidade ou energia com base no aumento de dispositivos conectados; outros 24% dizem o mesmo, mas com base no aumento de inteligência artificial.
Embora 54% dos entrevistados afirmem que ainda geram seus dados com recurso como folhas de cálculo, são claros os benefícios do investimento em soluções digitais.
Dar prioridade às alterações climáticas
A mitigação e a adaptação das alterações climáticas e do aquecimento global, a rápida descarbonização e outras iniciativas relacionadas com o clima estão, agora, mais na mira das operações das empresas do que jamais esteve. A pesquisa demonstrou que as considerações ambientais são um dos principais impulsionadores das iniciativas de energia e sustentabilidade (51,5%) e que as alterações climáticas são o principal risco do abastecimento de energia e recursos (58%). Os líderes empresariais começam a compreender os benefícios de enfrentarem as alterações climáticas, incluindo a vantagem de reputação junto dos stakeholders, novos produtos e serviços, e ainda o potencial benefício de investimentos ambientais.
Outras estatísticas relacionadas com o clima mostram que:
A opinião pública é um fator determinante para o investimento em energia sustentável, sendo que os aspetos top of mind são a marca/reputação (50%) e a vantagem competitiva (47%).
70% dos entrevistados deste ano reportam ter definido objetivos de energia ou sustentabilidade e ter feito o seu anúncio público, em comparação com apenas 57% no relatório de 2019.
75% dos participantes afirmam ter elevado os objetivos em relação aos anteriormente definidos, estando mais confiantes de que os poderão cumprir.
30% dos CEOs entrevistados indicaram estar firmemente de acordo que a resposta da sua empresa às alterações climáticas será vantajosa para o negócio.
“As alterações climáticas estão no centro das atenções de qualquer empresa global”, afirma um entrevistado anónimo. “Desde os stakeholders aos investidores, passando pelos consumidores, todos estão atentos para verificar se as organizações estão fazendo a sua parte na tentativa de reduzir as emissões de carbono e comprometer-se com uma gestão de energia sustentável. É inevitável que as empresas comecem a definir planos para contribuir, se ainda não o fizeram.”
O Relatório de Progresso Corporativo de Energia e Sustentabilidade foi desenvolvido para compreender a forma como as grandes organizações adquirem energia, fazem a gestão da procura de recursos, utilizam os dados e desenvolvem, financiam e executam os programas de eficiência e descarbonização. As conclusões do estudo resultam de um inquérito online e entrevistas telefônicas conduzidas pela GreenBiz Research. Os participantes de 2020 incluíram 265 profissionais de energia e sustentabilidade de todo o mundo, que supervisionam a aquisição, operações e sustentabilidade em empresas, desde membros das administrações a colaboradores individuais. As empresas entrevistadas representam 17 setores de Mercado e reportaram receitas anuais mínimas de 250 milhões de dólares.
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