Questão:
Conceito de um Dispositivo Supervisor de Isolação (DSI) e Dispositivo Diferencial Residual (DR)

Linha de Produto:
Acti9 iID - DR/iDR: https://www.se.com/br/pt/product-range/7559-acti9-iid-dr-idr/?parent-subcategory-id=1620
ID-RCCB: https://www.se.com/br/pt/product-range/906-idrccb
Easy9 - DR/IDR: https://www.se.com/br/pt/product-range/61950-interruptor-diferencial-residual-easy9-dr-idr/
Vigilohm - Dispositivo Supervisores de Isolação (DSI): https://www.se.com/br/pt/product-range/817-vigilohm/

Ambiente:
Dispositivo Supervisores de Isolação (DSI) e Dispositivo Diferencial Residual (DR)

Causa:
Para apoio aos usuários com dúvidas quanto ao conceito/diferenças entre um Dispositivo Supervisores de Isolação (DSI) e um Dispositivo Diferencial Residual (DR).

Resolução:
O Dispositivo Supervisor de Isolação (DSI) é desenvolvido para monitorar as instalações em esquema de aterramento IT, neste tipo de aterramento se uma fase vai a massa ou terra a corrente desta fase não tem como retornar a fonte, porque não está aterrada, então não há a formação do curto circuito fase-terra.

Para detectar se uma fase foi a terra a norma de instalações elétricas define que a instalação deve ter um monitor que monitore a isolação entre as partes vivas e a terra.

Os DSI da Schneider Electric funcionam através da monitoração de um sinal elétrico injetado nos condutores, se ocorrer um ponto de baixa isolação o sinal volta pela massa ou terra a um ponto do DSI que é aterrado, este sinal é medido e se tiver intensidade superior referente ao valor ajustado o DSI comuta um contato seco que é utilizado para acionar o alarme.
Já o Dispositvo Diferencial Residual é proprio para ser instalado em instalações com esquema de aterramento TT, nas instalações com esquema de aterramento TN é aplicado como proteção suplementar, pois poderá haver situações em que o disjuntor não irá atuar dando condições para que uma pessoa seja eletrocutada.

O dispositivo monitora a variação da corrente no circuito, ou seja, toda a corrente que vai tem que voltar, se houver uma fuga de corrente, a corrente que vai não tem o mesmo valor da que esta voltando. A variação da corrente é medida pelo campo magnético que é criado em torno do condutor e o sensor que é utilizado para medir esta variação do campo é o TC ou Toróide, os condutores vivos do circuito são passados pelo sensor, não havendo fuga a somatória do campo magnético dentro do TC é zero, logo não haverá corrente no secundário, se acontecer fuga sucederá um campo resultante proporcional a diferença da corrente que vai e da que volta, este campo induzirá uma corrente no secundário do toróide que irá acionar o relé, acionando o seccionamento.

Para apoio adicional:
https://www.se.com/br/pt/faqs/FA404263/
https://www.se.com/br/pt/faqs/FA376124/
https://www.se.com/br/pt/faqs/FA355419/
https://www.se.com/br/pt/faqs/FA343862/
https://www.se.com/br/pt/faqs/FA322100/

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